Espécie perene, arbustiva ou arbórea, muito ramificada, com altura que pode atingir até 4 metros. Seu caule é cilíndrico, grosso, com nós salientes, oco quando novo e tornando-se cheio e forte com a idade.
A plântula de Mamona é caracterizada por hipocótilo e epicótilo cilíndricos, carnosos. As folhas cotiledonares são pecioladas, de formato elíptico com a base e ápice arredondados, com 5 nervuras; lisas e glabras, de coloração verde intensa.
As folhas verdadeiras são pecioladas, de limbo membranáceo, palmatilobado com 5 a 7 lobos irregulares com margens denteadas, de superfície lisas e glabras.
As inflorescências são caracterizadas por longos cachos, com 15 a 30 cm de comprimento, a partir das axilas das folhas superiores. Na porção inferior dos cachos encontram-se apenas flores masculinas e na porção superior apenas flores femininas.
Os frutos são esquizocarpos cocóides mais ou menos globosos. O pericarpo possui coloração verde durante o desenvolvimento e marrom na maturação. Cada fruto contém 3 sementes que são liberadas na maturação pela deiscência elástica e explosiva, separando as cocas e liberando as sementes no ambiente.
A mamona é considerada espécie daninha em culturas como a Cana-de-açúcar e Amendoim. Também é explorada economicamente, sendo cultivada para fins de extração de óleo com excelentes características como combustível e lubrificante.
Texto adaptado de Kissmann, K. G. e Groth, D, 1999; Fotos: Mauro Antônio Rizzardi
O UP-Herb – Academia das plantas daninhas disponibilizará:
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