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Opinião

03/09/2019

Indicadores para o manejo de plantas daninhas em canaviais

Eng. –Agr., Dr. Marcos Antonio Kuva, Eng. –Agr., Dr. Tiago Pereira Salgado (Pesquisadores da Herbae – Consultoria e Projetos Agrícolas Ltda).

Para limitar a convivência entre plantas daninhas e canaviais, recorre-se a aplicação de métodos de controle, em especial os herbicidas. No entanto, deve haver um ponto de equilíbrio entre nível de controle de plantas daninhas e intensidade no emprego dos herbicidas e isto é uma função gerencial do processo. Neste gerenciamento o primeiro passo é obter indicadores numéricos deste processo, para, então, comparar unidades, obter modelos (benchmarking), correlacionar as diferentes usinas com nível de investimento e produtividade dos canaviais, traçar metas bem como acompanhar a evolução temporal dos resultados. Os indicadores, por sua vez, devem ser obtidos por meio de diagnósticos periódicos da lavoura. Para que esses indicadores possam ser utilizados na comparação de diferentes usinas é preciso que o método seja padronizado. 

Sendo assim, desenvolvemos uma metodologia para realizar diagnóstico de infestação de plantas daninhas na época que antecede o início da safra em usinas de açúcar e álcool, definindo uma amostragem balanceada em função da distribuição geográfica dos canaviais, proporção dos diferentes ambientes de produção, distribuição etária do canavial, dentre outros fatores. 

Nesses indicadores foram considerados a cobertura visual (Dominância); a frequência; e a importância agronômica das diferentes espécies ou grupo de espécies (atribuição de pesos em função dos danos potenciais da espécie na cultura). 

Por meio dos indicadores obtidos pelo método proposto, foi possível: 

 -  identificar os gradientes de variação dos índices, 

- estabelecer uma primeira categorização do nível de infestação em canaviais; e

-  identificar diferentes tendência de evolução temporal dos índices em nove usinas (Figuras 1, 2, 3 e 4).


Figura 1 – Evolução temporal dos índices de infestação geral, todos os cortes, entre 2016 e 2019 em nove usinas



Figura 2 – Evolução temporal dos índices de infestação em cana-planta entre 2016 e 2019 em nove usinas



Figura 3 – Evolução temporal dos índices de infestação em cana-soca, cortes 2 e 3, entre 2016 e 2019 em nove usinas



Figura 4 – Evolução temporal dos índices de infestação em cana-soca, maior ou igual a 4 cortes, entre 2016 e 2019 em nove usinas


Quadro 1 – Categorização dos níveis de infestação geral de acordo com índices obtidos nas nove usinas nas quatro safras consecutiva.


 

Eng. –Agr., Dr. Marcos Antonio Kuva, Eng. –Agr., Dr. Tiago Pereira Salgado (Pesquisadores da Herbae – Consultoria e Projetos Agrícolas Ltda)

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