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Pesquisa

Manejo Químico

CLORIMURON-ETÍLICO

Eng. –Agr. Dr. Mauro Antônio Rizzardi Professor da Universidade de Passo Fundo, RS

O CLORIMURON-ETÍLICO (ethyl 2-(4-chloro-6-methoxypyrimidin-2-ylcarbamoylsulfamoyl)benzoate) é o ativo que compõe diferentes produtos comerciais, disponível para uso na modalidade de pré e pós-emergência na cultura da Soja. As principais caraterísticas podem se visualizadas no Quadro 1.


Quadro 1 – Estrutura molecular e propriedades físico-químicas do clorimuron-etílico.

Clorimuron-etílico é classificado no Grupo 2 (WSSA) e no Grupo B (HRAC). Herbicida das sulfonilureias como clorimuron, inibem a enzima acetolactato sintase (ALS). Essa enzima é chave na biossíntese de aminoácidos de cadeia longa leucina; isoleucina e valina (Figura 1).


Figura 1 – Inibição da rota de síntese dos aminoácidos valina, leucina e isoleucina pelo herbicida clorimuron-etílico. 

Plantas susceptíveis cessam rapidamente o crescimento após a aplicação pós-emergentes do herbicida. As folhas apresentam clorose de 3 a 5 dias após a aplicação, seguidas de necrose do ponto de crescimento. A necrose foliar completa e a morte da planta geralmente ocorre aos 7 a 21 dias após a aplicação.

Herbicida rapidamente absorvido pelas folhas e raízes. Quando absorvido pelas folhas é rapidamente translocado para outras partes da planta, como as raízes.

No solo clorimuron é rapidamente adsorvido quando na sua forma neutra em pH baixo. Essa adsorção é maior na matéria orgânica do que nas argilas do solo.

Clorimuron-etílico é herbicida seletivo, aplicado no solo, recomendado para o controle das plantas daninhas na pré-semeadura e pós-emergência da soja e nas entrelinhas das culturas de café, citros, eucalipto e pinus. 

Quadro 2 – Plantas daninhas controladas pelo clorimuron-etílico

1 Produto comercial = Classic® (250 g/kg de clorimuron-etílico)
2 Produto comercial = Clorimuron-Nortox® (250 g/kg de clorimuron-etílico)

Nas aplicações de clorimuron durante o ciclo da cultura da soja, as plantas daninhas de folhas largas (dicotiledôneas) devem estar no início do seu desenvolvimento (até 2 a 6 folhas) e a soja com no mínimo 3 trifólios. No caso de culturas perenes o produto também deve ser aplicado uma única vez. Na cultura dos citros aplicar em pós-emergência, nas entrelinhas, através de jato dirigido nas plantas daninhas, na fase de 2 a 8 folhas e no café na fase de 2 a 6 folhas. Para as culturas de eucalipto e pinus, aplicar em pós-emergência, nas entrelinhas, através de jato dirigido nas plantas daninhas, na fase de 4 folhas.

Bibliografia consultada
Weed Science Society of America. Herbicide Handbook. WSSA (Lawrence). Edição 10, 2014. 513p.






 

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