A maioria das plantas desse gênero que ocorrem no Brasil recebem o nome vulgar de “Azedinha”, pelo fato de que apresentam sabor acidulado.
O sistema de reprodução é variável nesse gênero. As flores são perfeitas e geralmente pode haver produção de sementes, mas pelo posicionamento das anteras e estigmas é pouco provável a autopolinização. A forma de reprodução mais importante é vegetativa, por bulbos.
No gênero Oxalis existem plantas unifoliadas, digitadas e trifoliadas. Entre elas um grande número apresenta a peculiaridade de estender os folíolos durante o dia e recolhê-los, de forma verticalizada, à noite.
Oxalis corniculata (OXACO) – Planta de pequeno porte, com flores amarelas, não há formação de bulbos e os ramos são radicantes em seus nós, quando em contato com o solo. Pecíolos com base alargada, formando estípulas desenvolvidas, detalhe que separa a espécie de outras espécies também com características de apresentar uma projeção corniculada pouco abaixo da inserção dos pecíolos. Pelos não articulados no caule e na base dos pecíolos.
Oxalys corymbosa (OXACB) – Planta herbácea, acaule na parte aérea. Bulbos com dois tipos de escamas. Folhas longamente pecioladas, com pecíolos retorcidos e 3 folíolos obcordados. Ocorrem muitas folhas em uma mesma planta. Flores de coloração purpúrea. Praticamente não há formação de sementes, com multiplicação por bulbilhos.
Oxalys latifolia (OXALA) – Forma estolões subterrâneos com gemas laterais que não se desenvolvem e com um bulbilho terminal. O formato dos folíolos ajuda na identificação.
Texto adaptado de Kissmann, K. G. e Groth, D, 1999; Fotos: Mauro Antônio Rizzardi
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