Uma das causas desses danos está associada ao processo de parasitismo ou mesmo da simples hospedagem de outras espécies sobre essas árvores debilitando o seu desenvolvimento. Espécies parasitas, hemiparasitas, holoparasitas ou mesmo epífitas diminuem a vida útil das árvores e aumentam o risco da quebra dos galhos ou mesmo causam a queda dessas árvores.
O parasitismo é uma relação interespecífica onde somente um dos envolvidos é prejudicado. Nesse tipo de relação espécies parasitas vivem a expensas das árvores, podendo se instalar em seu hospedeiro tanto externa quanto internamente. Algumas espécies, como Erva-de-Passarinho, podem conter clorofila e realizar fotossíntese, sendo neste caso denominadas de hemiparasitas, ou não conter clorofila, sendo totalmente parasitas como Cuscuta, então designadas de holoparasitas.
Além das espécies parasitas também as hemiepífitas e epífitas podem afetar o desenvolvimento e sustentação das árvores. As hemiepífitas são aquelas que na primeira fase do ciclo vivem sobre outras plantas, mas que, posteriormente, lançam suas raízes até o solo, tornando-se autônomas, como a Figueira-estranguladora ou Mata-pau. As epífitas vivem durante todo o ciclo sobre outras plantas; porém, não são parasitas. Como exemplo de epífitas temos os musgos, liquens, samambaias e as bromeliáceas, como orquídeas.
Outras espécies que podem deixar as arvores mais vulneráveis às tempestades são a trepadeiras, as quais sobem numa planta-suporte podendo ser herbáceas ou lenhosas. Quando sobem por meio de gavinhas são ditas cirríferas e quando sobem enrolando-se no suporte são designadas de volúveis.
No caso das espécies parasitas, tanto hemi quanto holoparasitas, ocorre a extração de água e nutrientes minerais das árvores diminuindo o vigor e desenvolvimento delas. No caso das hemiepífitas, epífitas e trepadeiras o dano se dá pela invasão das copadas das plantas e o consequente sombreamento das folhas e redução na fotossíntese dessas árvores. Além disso, o aumento o peso a ser suportado pelos galhos das árvores pode causar a quebra deles.
A presença dessas espécies vegetais na arborização urbano é um sério risco para a população e deve ser limitada por meio de limpeza dessas árvores, associadas a realização da poda para a retiradas dos galhos secos e estímulo à novas brotações, isso sendo realizado haverá um aumento na vida útil das árvores, tão importantes para a preservação do meio ambiente e bem-estar das populações das nossas metrópoles.
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